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Impotência Sexual

“A medicina para mim não foi bem uma escolha. Foi algo natural, uma espécie de herança. De certa forma, fui influenciado pelo meu pai Elsior Coutinho, que era médico, farmacêutico e professor de farmacologia. Ele ensinava como extrair remédios das plantas, coisa que meu avô fazia, apesar de não ser formado. Meu avô era um prático da medicina e meu pai, com certeza, inspirou-se nele.”

Ao longo da vida a potência sexual do homem diminui paulatinamente, assim como as demais funções vitais, acompanhando a evolução do metabolismo energético. No período do crescimento o anabolismo predomina sobre o catabolismo; na idade adulta ocorre o equilíbrio e no envelhecimento o catabolismo predomina sobre o anabolismo.

A testosterona, principalmente, dentre outros hormônios masculinos, contribui de modo decisivo para a formação do corpo do homem como anabolizante alcançando seus níveis mais elevados na adolescência e no início da vida adulta. Os níveis do hormônio permanecem elevados dos 20 aos 30 anos. A partir dos 50 anos de idade ocorre um declínio progressivo atingindo o nadir em torno dos 80 anos. Nos homens que conservam a saúde física e mental durante toda a vida o declínio dos níveis de testosterona é o principal determinante da perda de potência na medida em que a idade avança. Em muitos homens a perda da capacidade de desenvolver e manter uma ereção, designada pelos médicos como disfunção erétil, ocorre antes da perda do desejo. Na maioria, entretanto, ocorre o oposto.

Infelizmente a maioria dos homens que chegam aos 80 anos não chegam saudáveis. Chegam vitimados por doenças como o diabetes, a hipertensão, a aterosclerose e outras vasculopatias como a varicocele, que são as principais causas de impotência até, inclusive, em homens mais jovens. Outra importante causa de impotência que independe da existência de doença e da idade são os hábitos como fumar, comer e beber em excesso. Igualmente prejudiciais ao bom funcionamento do corpo, e particularmente dos vasos que alimentam os corpos cavernosos, estão as drogas utilizadas pela Medicina para tratar de várias doenças tais como antihipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, antibióticos, corticosteróides, quimioterápicos, antifúngicos, antiandrogênios, diuréticos e muitos outros, que podem interferir com o mecanismo de ereção ou com a libido.

Obviamente que ao investigar a causa da impotência o médico deve procurar examinar a natureza da parceira porque é dela que emana o estímulo para as manifestações da libido e da ereção. Uma parceira sem essas emanações, que a fazem atraente, não deve ser considerada objeto de desejo.

Por:Caelos Amorim

Material:Arquivo da Revista vitrine do aposentado




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